O Sindisaúde de Santa Cruz do Sul e Região deu início, na última quinta-feira (11), ao processo de negociação da convenção coletiva dos trabalhadores da saúde, cuja data-base é 1º de maio. O encontro, realizado na sede da entidade, contou também com a presença de Gilberto Goby e Enio Lemes, ambos representantes do Sindicato dos Hospitais Beneficicentes, Religiosos e Filantrópicos do Vale do Rio Pardo (Sindhvarp).
Segundo José Carlos Haas, presidente do Sindisaúde, a categoria já havia encaminhado uma proposta em abril, na qual reivindica a reposição de 100% do INPC, acrescido de 2% de aumento real. “Não tínhamos ainda a definição exata do índice até a data da nossa conversa, mas ele saiu esta semana e é de 3,58%”, esclareceu Haas. 
A patronal, entretanto, apresentou uma primeira contraproposta de 3% sob os salários de maio, mais 2% em julho. Porém, a mesma foi rejeitada. Ainda durante a reunião, o Sindisaúde sugeriu reajuste de 4% em maio, mais 2% em julho. Goby e Lemes, então, ficaram de levar a oferta para avaliação dos empregadores.
No julgamento de Haas, a rodada inicial de debates foi positiva. “Chegamos muito próximo de um acordo, mas precisamos fazer com que a patronal entenda que os trabalhadores da saúde estão exaustos. Há anos aguardam reconhecimento por tudo que fizeram até aqui”, ponderou.
Integraram a mesa de negociação, além dos dois representantes do Sindhavarp e do presidente do Sindisaúde, José Carlos Haas, Lovane Sausem e Daiana L. Santos, ambas do Hospital São Sebastião Mártir, Luis Selmar de Queiroz, do Ana Nery, e Leila Kopp e Rosane Thessing, do Hospital Santa Cruz.